Tristeza e Alegria,
São dois sentimentos que sempre traem nossa capacidade de racioalizar os fatos da vida. Por mais que nossa vontade de entender quem somos nos garanta e nos comprove que a morte é tão certa quanto a vida, sempre nos recusamos a admití-la. Os familiares, por conta dos incontáveis ganhos afetivos com a apresença de quem agora parte, sempre têm mais direito a esse sentimento. Mas não devemos nos recusar também a sentir alegria por uma longa vida dedicada à fé simples de devotos de Santos Reis. Desejo que esse seja o sentimento de todos os familiares. Quanto a nós, um pouco mais distantes, sentimos, há exatamente uma semana, grande alegria em conhecer Mestre Evaristo e seus familiares. No dia 4 de julho, em companhia de minha esposa Maria Aparecida, e de Madeleine Félix com seu esposo Bernard Félix, conhecemos Evaristo Torquato. E o conhecemos fazendo o que mais gostava de fazer - cantando versos de Reis. Naquele dia adiantou em voz límpida aos presentes que havia escolhido cantar a Coluna (ou lista) dos versos da Anunciação. Talvez nos fizesse também ele um anúncio, o de que estava se despedindo. Foi uma despedida pomposa: casa cheia, cantigas sentidas em honra de nossos padroeiros, catira de tremer o tablado e uma janta digna de uma verdadeira Festa de Reis. Madeleine Félix e eu saimos daquela Festa radiantes de alegria. Ela pesquisando Reis Magos na França e eu no Brasil, naquele sábado 4 de julho realizamos uma proveitosa conversa com os foliões e seus amigos, sobre o conteúdo de nosso livro As viagens do Reis Magos, agora também em edição francesa. Nada disso tinha real importância. O mais importante, nós ainda não sabíamos, era a despedida de Mestre Evaristo. Todos nós temos a certeza de que ele parte feliz, embora a família sinta tristeza nesse momento. E nós nos juntamos a todos os seus familiares também nesse sentimento.
São dois sentimentos que sempre traem nossa capacidade de racioalizar os fatos da vida. Por mais que nossa vontade de entender quem somos nos garanta e nos comprove que a morte é tão certa quanto a vida, sempre nos recusamos a admití-la. Os familiares, por conta dos incontáveis ganhos afetivos com a apresença de quem agora parte, sempre têm mais direito a esse sentimento. Mas não devemos nos recusar também a sentir alegria por uma longa vida dedicada à fé simples de devotos de Santos Reis. Desejo que esse seja o sentimento de todos os familiares. Quanto a nós, um pouco mais distantes, sentimos, há exatamente uma semana, grande alegria em conhecer Mestre Evaristo e seus familiares. No dia 4 de julho, em companhia de minha esposa Maria Aparecida, e de Madeleine Félix com seu esposo Bernard Félix, conhecemos Evaristo Torquato. E o conhecemos fazendo o que mais gostava de fazer - cantando versos de Reis. Naquele dia adiantou em voz límpida aos presentes que havia escolhido cantar a Coluna (ou lista) dos versos da Anunciação. Talvez nos fizesse também ele um anúncio, o de que estava se despedindo. Foi uma despedida pomposa: casa cheia, cantigas sentidas em honra de nossos padroeiros, catira de tremer o tablado e uma janta digna de uma verdadeira Festa de Reis. Madeleine Félix e eu saimos daquela Festa radiantes de alegria. Ela pesquisando Reis Magos na França e eu no Brasil, naquele sábado 4 de julho realizamos uma proveitosa conversa com os foliões e seus amigos, sobre o conteúdo de nosso livro As viagens do Reis Magos, agora também em edição francesa. Nada disso tinha real importância. O mais importante, nós ainda não sabíamos, era a despedida de Mestre Evaristo. Todos nós temos a certeza de que ele parte feliz, embora a família sinta tristeza nesse momento. E nós nos juntamos a todos os seus familiares também nesse sentimento.
Uma boa viagem MESTRE EVARISTO.
Do folião de Reis que teve a honra de conhecê-lo por um dia.
Jadir Pessoa
A cultura brasileira é um grande conjunto de culturas, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. É notório que, após mais de três séculos de colonização portuguesa, a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: são diferentes etnias, porém, todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo predomínio de suas manifestações.
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